Os servidores municipais de Itabira decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira (20), a manter o estado de greve e a operação “tartaruga”. O encontro liderado pelo Sintsepmi (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira), aconteceu na escadaria da Câmara Municipal de Itabira. O presidente do sindicato Auro Roberto Gonzaga discursou e ressaltou o desapontamento da categoria com o “silêncio” da Prefeitura de Itabira, que segundo o sindicalista se nega a reabrir as negociações.
A operação “tartaruga” vem criando morosidade nos serviços prestados pela prefeitura e atinge principalmente as UBS (Unidades Básicas de Saúde), o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas), os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), e escolas municipais. Segundo Auro Gonzaga a adesão aumenta a cada dia. “Segundo a Câmara a lei de revisão anual não foi enviado pela Prefeitura. Nosso advogado vai impetrar ação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais mostrando a ilegalidade desse ato do governo. Porque segundo o Supremo o gestor pode cortar os dias do funcionário público. Por isso estamos nos resguardando,” disse.
Na próxima terça-feira, dia 26, às 18h, os servidores se reunirão novamente para avaliar a paralisação geral dos serviços, e a continuidade da manifestação. Os sindicalistas repudiam o reajuste zero e pretendem ter a correção de pelo menos a inflação dos três últimos anos, mas o aumento no cartão alimentação na ordem de 13,98%.