Tecnologia foi o tema discutido no 1º Seminário WINTec promovido pela Acita – Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira, na noite desta terça-feira, 26 de junho. O evento atraiu um público formado por estudantes, empreendedores, empresários e outros profissionais interessados no assunto. O Seminário é mais uma ação do Programa WIN – Caminhos para a Diversificação Econômica, que visa buscar novas possibilidades de trabalho e renda para Itabira e região.
O evento mostrou a importância da tecnologia para todos os segmentos e apresentou startups que vem ganhando espaço em todo o território nacional. O WINtec destacou as novas tecnologias, especialmente as desenvolvidas por universitários e mostrou o grande potencial tecnológico da cidade nas áreas social, ambiental e do conhecimento. A iniciativa é mais uma atividade para a construção de um território competitivo envolvendo toda a cadeia produtiva do município.
A primeira palestra “Não é Magia, é Tecnologia: Porque Preciso Compreender este Mundo”, foi ministrada por Paulo Alvarenga, professor da Unifei, Campus Itabira na área de Ciência da Computação. O professor falou das novas tecnologias que estão surgindo e criando um universo automatizado. De acordo com Paulo Alvarenga qualquer pessoa é capaz de entender as tecnologias. “A chave para entender que a tecnologia não é mágica é a motivação”, disse.
As apresentações das startups chamaram a atenção do público. Breno Pires mostrou a evolução da startup Clube Petro, desenvolvida em Itabira em 2015 para levar soluções aos clientes no mercado de postos de combustíveis. Hoje estão presentes em todo o país e apresentando resultados satisfatórios, mas de acordo com o empreendedor as mudanças são constantes e necessárias. “O mercado está em constante transformação, qualquer startup tem que estar atenta e aberta a novas possibilidades”, garantiu.
A Holabox, startup mineira de Belo Horizonte, que também teve início em 2015, apresentou uma conexão com o emocional entre o fã e o personagem, por meio de hologramas. A startup é a única empresa de hologramas voltada para o entretenimento. Bruno Uestin, CEO da Holobox contou que passou por várias transformações para chegar até o ponto que está hoje e que o essencial para uma startup é agregar valor ao produto oferecido.
“Economia da Criatividade” foi o tema central da palestra do Professor Alfredo Gontijo de Oliveira, professor da UFMG e presidente da Fundep – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa, que falou também sobre o Ecossistema de Inovação. Para o professor o mundo do trabalho, como é hoje, está em extinção. As pessoas precisam criar oportunidades usando a criatividade. Segundo a sua explanação os softwares estão devorando o mundo, seja na tecnologia, na sociedade ou nos negócios. É preciso inovação para os novos tempos. O professor procurou levar a inovação para dentro do ambiente acadêmico.
A última apresentação foi da startup People for Science, que tem a proposta de captar financiamento coletivo para a ciência e inovação. A startup oferece uma conexão entre pesquisa e sociedade, por meio de uma divulgação potente, direcionada a stakeholders estratégicos. Dilian Caiafa, responsável pela comunicação da startup, disse que com apenas três meses de atuação já conseguiram parcerias importantes com pesquisadores da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais e um alcance de 20 mil usuários no ambiente digital.