França e Bélgica abrem as semifinais da Copa do Mundo de 2018 nesta terça-feira, às 15h (de Brasília), no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Rússia. Os belgas foram os algozes da Seleção Brasileira nas quartas, ganhando por 2 a 1. Já os franceses despacharam outro representante sul-americano, o Uruguai, com um triunfo por 2 a 0. Quem avançar vai cruzar o caminho na decisão de domingo com o vitorioso da outra semifinal, entre Inglaterra e Croácia, que acontece nesta quarta-feira.
Apesar da rivalidade entre as duas seleções, que envolve questões políticas e culturais, o clima é de leveza. O técnico da França, Didier Deschamps, entende que agora se chega a um momento da competição onde tudo foi feito e qualquer coisa pode acontecer.
“Chegamos a um momento em que os times se conhecem e sabem as suas forças. Estamos com o grupo completo e isso para mim é o mais importante, pois muitas seleções sofreram com desfalques e perdas de atletas por cartões acumulados. A Bélgica tem uma grande equipe e espero um jogo muito aberto e franco. A nossa ideia é impor o nosso estilo e chegar a esta grande decisão”, analisou o treinador da França.
Roberto Martínez, comandante da Bélgica, entende o momento histórico do confronto.
“Para nós é um momento incrível. Estamos repetindo um feito da melhor geração da história do futebol da Bélgica, que foi semifinalista na Copa do México em oitenta e seis. Eliminamos a Seleção Brasileira, para muitos o melhor time da Copa, e agora temos um grande desafio pela frente, com alegria e a certeza de quem sabe que pode manter o sonho ainda mais vivo”, analisou o treinador da Bélgica.
A força ofensiva das duas equipes chama muita atenção. Além do talento de Paul Pogba no meio-de-campo, a França tem uma linha de ataque de respeito, composta por Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Olivier Giroud. Na Bélgica o maestro é Kevin De Bruyne, auxiliado por Marouane Fellaini na missão de municiar os “imparáveis” Eden Hazard e Romelu Lukaku.
A França conta com todos os jogadores do elenco a sua disposição, mas Deschamps tem uma dúvida de ordem tática no meio-de-campo, onde Corentin Tolisso e Blaise Matuidi disputam a condição de titular.
Pelo lado da Bélgica o desfalque fica por conta do lateral-direito Thomas Meunier, suspenso por ter recebido dois cartões amarelos. A sua vaga vai ficar com Nacer Chadli, que será improvisado no setor. A vaga deixada por este será preenchida por Thomas Vermaelen, com a marcação sendo reforçada.
Pelo regulamento, caso esta semifinal termine empatada após o tempo regulamentar, acontecerá uma prorrogação de trinta minutos. Persistindo a igualdade no tempo extra, o finalista será conhecido nas cobranças de pênaltis.