O vereador Reginaldo Santos da Mercês (PDT) impediu a votação do Projeto de Lei 41/2018 que “Estabelece as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária Anual do Município de Itabira para o exercício de 2019 e dá outras providências”(LDO). Ele pediu vista à matéria, que prevê uma arrecadação de R$ 588.961.887 para o ano que vem.
O projeto, enviado à Câmara pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PDT) era uma das principais discussões do dia e acabou gerando polêmica, com o pedido do oposicionista. A retirada do projeto da pauta no entanto, não surpreendeu a base governista, que esperava esta reação por parte da oposição.
“São vários motivos por ter pedido vista, inclusive o vereador Vetão [Weverton Andrade] quer uma emenda para gerar aumento aos servidores públicos, teremos um orçamento de 588 milhões e meio então, vamos apresentar algumas emendas para destinar melhor o dinheiro do município”, justificou o vereador.
Questionado pelos repórteres por que não apresentou as propostas de mudança no início do tramite do projeto, antes da inclusão na ordem do dia, como foi feito por Weverton Vetão, o oposicionista desconversou.
“O vereador apresentou três emendas mas terá que fazer uma readequação. Eu até sugeri para ele, são poucos os vereadores que estudam projeto assim como eu estudo, eu vou ser parceiro dele para fazer esta readequação”, disse o vereador.
O líder do governo na Câmara, vereador Carlos Henrique Da Silva “Carlin” (Podemos) comentou sobre o pedido de vista. “É um pedido legitimo a qual vai retornar na próxima semana, mas é um meio também de ter um prazo regimental de elaborar uma nova emenda também caso o vereador não tenha tido tempo”, disse ele.
Quanto à possível emenda que concede aumento aos servidores públicos, o líder do governo pediu cautela. “Eu sempre gostei de presar pelo dialogo, então eu sinto que este momento vai acontecer, e eu acredito que devido a demanda do governo, devido a condição que a cidade se encontra, deve ser feito uma avaliação se cabe este reajuste, que sou favorável e acho merecido, mas temos que ver qual a relação dos gastos públicos uma vez que encontramos uma cidade sucateada”, destacou ele.
O projeto volta à pauta da próxima reunião ordinária, que acontece na terça-feira (17) à partir das 14h.