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No Paquistão, pelo menos 132 pessoas morreram esta sexta-feira em mais dois ataques que atingiram ações de campanha para as legislativas de 25 de julho.
Na província do Baluchistão, no sudoeste do país, um bombista suicida matou 128 pessoas num comício político, incluindo um candidato a uma legislatura provincial. O atentado já foi reivindicado pelo estado islâmico. Outras quatro pessoas morreram também num comício, na província de Khyber, no norte do Paquistão.
Os ataques aconteceram horas antes do regresso ao país e da detenção do antigo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, e da filha, Maryam Sharif, condenados por corrupção a 10 e 7 anos de prisão.
Antes de aterrar no Paquistão, e em declarações à agência Reuteurs, o antigo primeiro-ministro afirmou que “a detenção é um preço muito pequeno a pagar pela grande missão de salvar a santidade do voto”.
Em Lahore, milhares de apoiantes protestaram contra a prisão do líder.