A Secretaria de Saúde de Minas Gerais investiga as primeiras mortes por chikungunya neste ano. Além das mortes, já são 10.051 casos de pessoas doentes, sendo que a maioria está concentrada na região do Vale do Aço, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (16).
Em 2017, Minas confirmou 15 óbitos por chikungunya, sendo 12 só no município de Governador Valadares e os outros nas cidades de Central de Minas, Ipatinga e Teófilo Otoni. Treze óbitos apresentaram faixa etária acima dos 65 anos.
Os primeiros casos registrados dentro do Estado ocorreram em 2016. Mas o ano com maior número de casos prováveis foi 2017, com registros nas Unidades Regionais de Saúde (URS’s) de Governador Valadares, Teófilo Otoni, Pedra Azul e Coronel Fabriciano.
Dengue e zika
Minas Gerais registrou, neste ano, 22.901 casos prováveis de dengue, que são aqueles confirmados mais os suspeitos. Cinco mortes foram confirmadas nos municípios de Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Uberaba e Moema. Outros onze casos seguem em investigação. Segundo a SES-MG, o número de casos prováveis de dengue em 2018 acompanha o mesmo perfil de anos não epidêmicos anteriores.
Quanto à faixa etária, entre os anos de 2010 e 2018, há uma predominância de casos prováveis na faixa etária de 20 a 34 anos, seguida do grupo de 35 a 49 anos de idade.
Já em relação à zika, foram registrados 200 casos prováveis da doença em 2018, sendo 51 em gestantes e destas oito com confirmação laboratorial. Entre os municípios com maior incidência estão: Ipatinga e Montes Claros (8 gestantes cada), Coronel Fabriciano e Uberlândia (5 gestantes cada), Timóteo (4 gestantes) e Janaúba (3 gestantes).
Em 2018 foram notificados casos prováveis de zika em 55 municípios.