O Brasil registrou 839 mortes por gripe esse ano, mostram dados do Ministério da Saúde contabilizados até o dia 16 de julho. No total, foram 4.680 casos de infecções em todo o país. A maioria dos casos (60%) foram provocados pelo subtipo H1N1 do vírus influenza: com 2813 infecções.
Na esteira de infectados, o H1N1 também é responsável pela maior parte das mortes (67,5%): com 567 mortes foram provocadas pelo subtipo. Segundo o Ministério da Saúde, o H1N1 é o vírus que mais circula no território brasileiro e, por isso, o maior número de infeccões e óbitos.
A pasta também registrou 335 casos e 46 mortes por influenza B. Já o influenza A não subtipado, foi responsável por 541 casos e 86 óbitos. Entre os estados, diz o ministério, o maior número de casos ocorreu em São Paulo (1.702), Ceará (376), Paraná (432) e Goiás (378).
Meta de vacinação
Com campanha da gripe realizada desde maio, o Minsitério da Saúde informa que conseguiu atingir 90% da meta de vacinados. No total, o Brasil vacinou 51,4 milhões de brasileiros.
No entanto, o grupo de gestantes e de crianças (entre seis meses e cinco anos) continuam com cobertura vacinal abaixo do esperado, com 77,8% e 76,5% de vacinados, respectivamente.
Os estados com as taxas mais baixas de vacinação contra a gripe são Roraima, com 67,1%, Rio de Janeiro, com 77,9% e Acre, com 79,1%.
No total, 17 estados atingiram a meta: Goiás (106,7%), Ceará (104,3%), Amapá (100,3%), Distrito Federal (98,2%), Espírito Santo (97%), Pernambuco (96,3%), Tocantins (96,2%), Alagoas (94,7%), Minas Gerais (94,8%), Mato Grosso (94%), Maranhão (94,2%), Paraíba (93,3%), Rio Grande do Norte (92,9%), Sergipe (92,9%), Paraná (92,5%), Piauí (91,6%) e Mato Grosso do Sul (90,9%).