Folha de S.Paulo
O Ministério do Planejamento anunciou nesta sexta-feira (20) que desbloqueará R$ 666 milhões do Orçamento deste ano. O espaço para essa liberação em relação à meta do ano seria de R$ 1,8 bilhão, mas o montante efetivamente liberado será menor devido à regra que limita os gastos à inflação do ano anterior.
A informação foi dada durante a divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, que revisa a programação orçamentária da União a partir das atualizações das previsões para arrecadação e gastos.
O descontingenciamento de recursos será possível graças a uma projeção maior para a arrecadação federal, consequência principalmente do aumento do preço do petróleo no mercado internacional e, consequentemente, dos royalties recebidos pelo governo.
A equipe econômica informou que espera uma receita total R$ 11,6 bilhões maior do que a do último relatório, em maio. Desse montante, R$ 8,4 bilhões foram transferidos a Estados e municípios. O valor restante, R$ 3,2 bilhões, é a receita líquida da União. Do lado dos gastos, houve um crescimento em relação ao último relatório. A despesa total está R$ 7,5 bilhões maior do que o projetado em maio.
PIB
A pasta ainda confirmou que a projeção oficial do governo para o Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada de uma alta de 2,5% para crescimento de 1,6% neste ano. A projeção para o PIB do ano que vem foi revisada de uma alta de 3% para um crescimento de 2,5%.