O Governo dos Estados Unidos anunciou, na quinta-feira, que entregou 364 crianças às famílias que tinham sido separadas quando atravessavam ilegalmente a fronteira com o México.
O anúncio feito pela administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, surge uma semana antes do prazo limite estabelecido por um juiz de San Diego, que deu ao Governo até 26 de julho para entregar às respetivas famílias os mais de 2500 jovens com idades entre os 5 e os 17 anos.
Num relatório apresentado pela administração Trump na quinta-feira ao juiz Dana Sabraw, o Governo indicou que das 2551 crianças nessa faixa etária apenas 1651 crianças são elegíveis para se reencontrarem com os pais.
As restantes 900 crianças “não se qualificam” porque, entre outras razões, os pais têm antecedentes criminais ou renunciaram a este benefício, de acordo com o mesmo documento.
Na semana passada, o Governo norte-americano entregou 57 crianças menores de cinco anos aos seus pais, metade do que tinha sido determinado. Em comunicado, justificou que as restantes não puderam ser reunidas com as famílias porque os pais têm “antecedentes criminais graves, foram deportados ou estão presos”.