O Cruzeiro fez um grande segundo tempo na noite deste domingo, no Mineirão, e saiu de campo com os três pontos. Em noite inspirada dos estrangeiros, a Raposa bateu o Atlético-PR por 2 a 1, em jogo da 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Furacão foi melhor na etapa inicial e abriu o placar com Guilherme, de pênalti. No segundo tempo, o time celeste marcou duas vezes. O uruguaio Arrascaeta e o argentino Barcos estufaram as redes e deram a vitória à Raposa.
Com o resultado, o Cruzeiro somou 24 pontos e chegou à terceira posição – o clube celeste ainda pode ser ultrapassado pelo Inter, que enfrenta o Ceará nesta segunda-feira. Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Corinthians, na quarta-feira, às 21h45, na Arena, em São Paulo. No mesmo dia, às 19h30, o Furacão recebe o Vasco na Arena da Baixada.
Mano Menezes fez três mudanças em relação ao jogo contra o América: Ariel Cabral e Henrique, suspensos, derem lugar a Lucas Silva e Romero. Marcelo Hermes entrou na vaga de Egídio, poupado.
Cruzeiro começa abaixo
O jogo começou com o Atlético-PR trabalhando a bola e criando oportunidades. A melhor delas ocorreu com Guilherme, aos 11 minutos. Nicolas cruzou rasteiro e Guilherme, sozinho dentro da pequena área, perde chance incrível de marcar.
O Cruzeiro respondeu aos 20 minutos. Em uma jogada rápida do ataque, Arrascaeta tocou para Robinho em profundidade. O meia rolou para Barcos, que empurrou para o fundo das redes. A arbitragem, contudo, parou o jogo alegando impedimento de Robinho. Nas imagens da TV, o armador do Cruzeiro parece estar em condições de jogo.
Apesar desse lance, o time celeste não conseguiu imprimir seu ritmo de jogo e deixou o Furacão, muitas vezes, à vontade na partida. A equipe paranaense ficou com a bola e construiu algumas jogadas interessantes.
Mas foi em um lance fortuito que nasceu o gol do Furacão. O time visitante tocava bola no meio-campo, a redonda chegou a tocar no árbitro, voltou a sobrar para o Bruno Guimarães. O volante tentou chutar, a bola rebateu e voltou para o jogador do Furacão, que entrou na área e foi derrubado pelo zagueiro Dedé. Guilherme bateu e fez 1 a 0.
O técnico Mano Menezes e os jogadores do Cruzeiro reclamaram muito já que a jogada que originou o pênalti nasceu em uma falta não marcada no armador Arrascaeta.
Gringos brilham no Mineirão
O Cruzeiro voltou em cima do Furacão. Aos 5 minutos, Arrascaeta cobrou escanteio na cabeça de Dedé, que cabeceou com perigo no meio do gol. Santos defendeu. Aos 13′, o armador uruguaio teve chance clara de empatar. Robinho cruzou, a zaga afastou, e a bola sobrou livre para Arrascaeta que pegou de primeira, mas errou o alvo.
Para deixar o time ainda mais ofensivo, o técnico Mano Menezes promoveu a entrada de Rafinha na vaga de Lucas Silva. E o gol de empate nasceu em jogada de Rafinha. Ele acionou Robinho na direita, que cruzou para Arrascaeta. O armador cabeceou e marcou: 1 a 1.
O uruguaio marcou o seu 45º gol com a camisa estrelada e igualou Marcelo Moreno como maior artilheiro estrangeiro da história do Cruzeiro. Ele deixou para trás o espanhol Fernando Carazo, que marcou 44 gols.
O Cruzeiro seguiu em cima. Mano ainda colocou mais um atacante em campo: Raniel na vaga de Thiago Neves. O bom rendimento celeste foi premiado, mais uma vez com participação de Robinho. Ele cruzou a bola, e Barcos pegou de primeira de direita para virar o jogo: 2 a 1. Foi o primeiro gol dele com a camisa celeste. Barcos comemorou ao estilo pirata, tapando um dos olhos. A posição do atacante celeste na jogada era duvidosa.