Dentro do cronograma de instalação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM das barragens Piabas e Santana, a Vale S/A apresentou o estudo atualizado sobre as ações de implementação nas comunidades à jusante da barragem Santana, até uma distância de 10 quilômetros.
Em reunião no dia 27 de julho, na Prefeitura de Santa Maria de Itabira, com participação do Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Luiz Augusto Moysés de Magalhães, o Secretário Municipal de Administração, Ronaldo Geraldo dos Santos e o Chefe de Gabinete, Eduardo Martins, a equipe do Centro de Controle de Emergências e Comunicação – CECOM da mineradora fez uma breve explanação sobre as diferenças sobre o estudo anteriormente apresentado. Com a definição recente na legislação sobre a distância de 10 quilômetros após a barragem como área de atuação do PAEBM, os novos documentos apenas atualizam as informações que antes haviam sido definidas perla empresa com distância de atuação de 7 quilômetros, por iniciativa própria, já que ainda não havia distanciamento determinado em lei.
Maurício Lemes, do CECOM, frisou a importância do envolvimento da Prefeitura e da comunidade nas etapas seguintes que visam a orientação e treinamento da população no trecho de ação imediata, na possibilidade de um acidente de rompimento. Como parte do estudo, a mineradora apresentou os dados pertinente à hipótese extremamente remota de uma catástrofe em patamares máximos que incluiriam também um período de chuvas de intensidade máxima, aliado ao rompimento integral da barragem. Mas é apenas para garantir o norteio da população e necessidades definidas pela nova legislação e a Defesa Civil de Minas Gerais.
Dentro do cronograma, as comunidades ao longo do trecho de 10 quilômetros estão recebendo a instalação de um sistema de alerta por sirenes e, em breve, participarão de simulações como parte da orientação do PAEBM.
De acordo com a equipe do CECOM, o importante é saber que a barragem Santana se encontra dentro dos mais rígidos parâmetros de funcionamento, não oferecendo riscos e sob supervisão de rotina. O PAEBM apenas será mais um dos dispositivos de controle para a certeza de garantia da vida das pessoas nas comunidades que margeiam o prolongamento do ribeirão Girau.