A Oncologia Pediátrica do Hospital Márcio Cunha (HMC), administrado pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), recebeu uma visita muito especial nesta quinta-feira (02), a do ator Bruno Lopes. O artista que estava em Ipatinga em cartaz com o espetáculo “Precisamos falar de amor sem dizer eu te amo”, aproveitou sua passagem pela cidade para conhecer o trabalho que é realizado na unidade em prol dos pequenos pacientes oncológicos.
O ator e seus produtores foram recepcionados pela Gerente de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, Ledvânia Chaves Ribeiro e por oncologistas do HMC. Os visitantes conheceram o Submarino Mágico, nome como foi batizado carinhosamente a Oncologia Pediátrica do HMC. Eles puderam acompanhar de perto o atendimento fornecido aos pacientes e suas famílias, além de presentearem as crianças com brindes enviados pelo Hipermercado Consul.
As crianças internadas para tratamento na unidade ficaram alegres com a visita inesperada. “Acreditamos que o amor está mais nas atitudes do que nas palavras e podemos perceber o carinho que todos do Hospital Márcio Cunha tem com as crianças. Fiquei admirado com a estrutura do hospital e em ver a alegria desses pequenos. O amor está presente nos pequenos gestos, basta olhar para o próximo com carinho que já é uma forma de amor. É isso que queremos passar com a nossa visita e ao ver o brilho nos olhos dessas crianças percebemos que valeu a pena”, afirmou o ator.
A dona de casa Ana Paula Silva Rocha mãe de uma paciente em tratamento na Oncologia Pediátrica do HMC estava presente durante a visita e ficou feliz ao ver a alegria da filha. “Acompanho minha filha pequena no tratamento oncológico e sabemos o quanto é difícil para a criança. Ela estava dormindo no meu colo e despertou com a visita. É muito bom participarmos de momentos como esse, pois somos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e somos muito bem atendidas na unidade. E são momentos como esse de hoje que fazem com que a gente ganhe forças para o nosso dia a dia”, revelou Ana Paula.
E na sexta-feira (03) foi a vez de a atriz Priscila Fantin juntar-se ao companheiro de palco Bruno Lopes a uma visita a Unidade de Oncologia Adulto do Hospital Márcio Cunha. Os atores conheceram os tipos de tratamentos oferecidos no local e aproveitaram para conversar com os pacientes. “Eu nunca tinha visitado uma unidade oncológica e conhecer os equipamentos, a equipe e os procedimentos feitos na Oncologia do Hospital Márcio Cunha me deixou encantada! E perceber que as pessoas ficaram felizes só com a nossa presença nos fez perceber que estamos fazendo a coisa certa. Valeu muito a pena termos acompanhado todo o trabalho que é feito aqui e saber que todas as pessoas que são atendidas na unidade estão felizes, pois elas são bem acolhidas e tem um bom atendimento”, contou a atriz.
Para o coordenador médico da Oncologia do Hospital Márcio Cunha, Luciano de Souza Viana, visitas como essa são importantes para ajudar no tratamento das crianças. “Em oportunidades como essa podemos mostrar o compromisso social da Fundação e proporcionar aos visitantes a experiência de conhecer o nosso trabalho. E sem dúvida para as crianças, essas visitas são muito especiais, pois eles se sentem acolhidos. E quando recebem a visita de artistas que dedicam um tempo a eles, é ainda mais especial, pois tira os pacientes da rotina de tratamento e ainda contribui para a melhora do quadro de saúde”, reforçou o médico.
PARALISAÇÃO
Durante a visita, o ator Bruno Lopes falou sobre a atual situação vivida pelo Hospital Márcio Cunha (HMC) com a falta de pagamento do Governo do Estado. “Estamos torcendo para que o cenário melhore, pois esse hospital é maravilhoso! Todas as pessoas da região estão muito empenhadas em ajudar, então tenho certeza que o governo vai conseguir dar um jeito de providenciar o recurso para manter os serviços. Pois as pessoas precisam do diferencial que esse hospital oferece e desse tratamento”, afirmou Bruno.
De acordo com o coordenador médico da Oncologia do Hospital Márcio Cunha, Luciano de Souza Viana, a Oncologia Pediátrica do HMC recebe por ano uma média de 50 novos pacientes. “Estamos torcendo para que o Governo do Estado regularize os pagamentos para que os pacientes não sejam prejudicados, pois somos referência para muitas cidades. E a maioria das nossas crianças em tratamento são pacientes do SUS e precisam desses serviços. Sem dúvida a paralisação prejudicaria muitas pessoas que dependem do apoio da Oncologia Pediátrica”, concluiu Luciano de Souza Viana.