Começa nesta segunda-feira, dia 6, e segue até 31 de agosto a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Em Itabira, a imunização será feita em todas as unidades de saúde que possuem sala de vacina, das 8h às 16h. O Dia D, quando todas as unidades estarão abertas das 8h às 17h, ocorrerá em 18 de agosto. A meta é que sejam imunizadas 5.764 crianças.
A campanha terá como público-alvo crianças com idade a partir de 1 ano até menores de cinco, independente da situação vacinal. No caso da tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, somente serão imunizadas as pessoas que não completaram o esquema de vacinação.
Conhecida também como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa causada por vírus. A vacinação e considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a única forma capaz de erradicação da doença.
O sarampo também é uma doença viral, infecciosa e transmissível. A propagação pode ocorrer de forma direta, por meio de tosse, espirro, falar ou respirar e pode ser evitada por meio da vacinação. A doença foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país e pode deixar sequelas neurológicas. O vírus provoca manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e pontos brancos na mucosa bucal.
Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil diversos casos confirmados de sarampo e que o país enfrenta surto em dois estados: Roraima e Amazonas. Até meados de julho, já haviam sido confirmados 444 casos da doença no Amazonas e 216 em Roraima. Outros 2.689 estavam em investigação nos dois estados.
Para Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta, superintendente de Vigilância em Saúde, é muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos e vacinem suas crianças. “A volta do sarampo representa um retrocesso muito grande. A doença só voltou porque encontrou pessoas que não estavam vacinadas. É muito importante termos a consciência de que não existe doença do passado. Todas elas podem voltar a qualquer momento. Por isso, precisamos estar imunizados, tomar todas as vacinas, incentivar as pessoas a se protegerem, atualizar sempre o cartão de vacinas dos pequenos e manter longe de nós as doenças. E ainda reforço, parafraseando uma importante infectologista brasileira: vacinar-se não é questão de opinião, opção, nem um direito individual. É uma obrigação do cidadão e um dever de todos os pais”, finaliza Thereza Andrade.