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A Direção de Bem-Estar Animal (Dibea), órgão da Prefeitura de Florianópolis, está com o alerta ligado para as pessoas que que mantém seus cachorros presos ou acorrentados quase que o tempo todo.
Está em vigor uma lei municipal, de autoria da vereadora Maria da Graça Dutra, que torna mais rígida a definição do que são maus tratos.
Em última hipótese, os tutores devem intercalar momentos em que os cachorros ficam presos e soltos.
“O animal não pode viver 24 horas acorrentado. Precisa ficar solto na propriedade e eventualmente ser preso, coloca no canil se chega uma visita, prende à noite”, disse Fabrícia Costa, diretora do Dibea.
A instituição orientou as pessoas a fazerem denúncias anônimas para a fiscalização ser bem-sucedida. Basta fazer um boletim de ocorrência em qualquer delegacia ou na internet. Depois, é só levar o BO para a Dibea, de preferência com fotos ou vídeos que comprovam a situação de maus tratos.
Todo mês, a Dibea recebe cerca de 40 denúncias e todas são verificadas.
“As pessoas acham que é normal ter o animal na corrente. Adotam um cachorro, filhotinho, e já bem na corrente e ele passa o resto da vida ali. E resta dizer que a vida dele é diminuída em metade pelas condições que ele passa”, acrescenta Fabrícia.