A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte absolveu o vereador Wellington Magalhães no processo de cassação do mandato do parlamentar.
A apuração apontou 23 votos a favor de Magalhães, 15 abstenções e nenhum voto pela cassação.
Eram necessários 28 votos a favor do relatório para tomar o mandato do parlamentar.
Wellington Magalhães era acusado de desviar R$ 30 milhões em recursos na época da gestão dele na presidência da Câmara.
O advogado de Wellington Magalhães, Sérgio Santos Rodrigues, usou apenas 30 minutos do tempo regimental de 2 horas. Ele disse que houve quebra do sigilo do caso do vereador. Alegou que as licitações que teriam sido fraudadas são de R$ 19 milhões e não R$30 milhões. Afirmou que a verba teria sido destinada, em boa parte, à imprensa. “Ilegalidade é o abuso de poder. Você pegar uma prisão ilegal para justificar ela cassação é rasgar a constituição”, disse Rodrigues, que classificou o processo de natimorto.
O vereador Wellington Magalhães está em liberdade monitorada. Usa tornozeleira eletrônica e tem de se recolher ao domicílio à noite. Ele estava com o mandato suspenso, mas seguiu recebendo salário.