Uma parte da ponte Morandi desmoronou em Gênova, no norte da Itália, na manhã desta terça-feira (14), e deixou ao menos 22 mortos e cinco feridos graves, de acordo com a imprensa italiana.
O balanço de mortos ainda pode aumentar, pois as equipes de resgate trabalham no local em busca de vítimas. O jornal “Corriere della Sera” afirma que 11 pessoas morreram e cinco ficaram gravemente feridas.
Mais cedo, a agência italiana Adnkronos e o jornal “Le Reppublica”, citando o serviço de Emergência 118 Gênova, afirmaram que “dezenas” de pessoas tinham morrido.
O diretor da central de emergência 118 Gênova, Francesco Bermano, afirmou que várias pessoas estão sob os escombros da ponte e que feridos já foram levados para um hospital da região. Cerca de 200 agentes estão envolvidos nas operações.
A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, estava a cerca 100 metros de altura. Ela passa por uma área densamente habitada. A maior parte do viaduto caiu no leito do córrego Polcevera, mas trechos enormes caíram nas casas, nos galpões e nas ruas abaixo.
O incidente ocorreu por volta das 11h15 (no horário local) após uma forte chuva atingir a região. O colapso da ponte pode estar relacionado a um problema estrutural.
A ponte foi construída nos anos 60 e o governo tinha iniciado uma reforma na obra em 2016. Ela tem 1.182 metros de comprimento e 45 de altura.
O ministro do transporte de Itália, Danilo Toninelli, afirmou que o colapso da ponte parece “uma tragédia imensa”.
As imagens impressionantes divulgadas pela imprensa italiana e as redes sociais mostram os escombros da construção, que se estenderam por cerca de cem metros.
De acordo com o jornal “La Stampa”, o colapso do viaduto atingiu o estacionamento da Ansaldo Energia, uma das principais fábricas de produção de energia da Itália. Aparentemente o local estava vazio no momento do acidente.