Após reunião com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o chanceler equatoriano, José Valencia, defendeu hoje (17) o fortalecimento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Segundo Valencia, a melhor forma para se atingir o objetivo de integração da Unasul é “se concentrar naquilo que nos une”, disse o chanceler.
Hoje, no Itamaraty, Valencia pediu “esforço diplomático” a favor do bloco, posição que foi corroborada pelo chanceler brasileiro.
A declaração foi feita após a Colômbia ter anunciado, no dia 10, que deixará o grupo então formado pelos 12 países da América do Sul, sob a justificativa de que a entidade teria se transformado em “cúmplice da ditadora venezuelana”. Desde abril, seis dos países-membros (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Peru, além da Colômbia) suspenderam a participação na Unasul alegando discordância sobre seu funcionamento.
Em junho, após encontro com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro. o presidente eleito da Colômbia pediu que os países integrantes da Unasul deixassem a organização.
Criada em 2008, a Unasul foi uma iniciativa dos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez (Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina), com o objetivo de incentivar a integração regional.
*Com informações da Agência EFE