Uma Igreja resolveu quebrar o tabu e distribuir abraços para gays que se sentem rejeitados pela família. Um exemplo de amar ao próximo.
A congregação Austin New Church e a escritora cristã e autora de best-seller, Jen Hatmaker, ofereceram ‘abraços de mãe grátis’ na semana Austin Pride, a semana do orgulho LGBT, em Austin, cidade do Texas, nos EUA.
A idéia dos “abraços de mãe” veio originalmente da autora de Oklahoma, Sara Cunningham, uma mulher religiosa que vive em uma cidade conservadora e lutou para lidar com a sexualidade de seu filho.
“Eu tive que escolher entre meu filho e minha fé”, conta. Mas sua perspectiva mudou depois de uma conversa com seu filho.
“Mamãe, eu conheci alguém e preciso que você fique bem com isso”, pediu o filho a ela.
História
Levou tempo, educação e grupos no Facebook, mas Cunningham e seu marido apareceram e começaram a participar de eventos do Orgulho Gay.
Através da sua própria transformação, ela percebeu que muitas crianças ainda sofriam com a rejeição familiar. Assim, em 2015, fez um post no Facebook como voluntária para pessoas LGBT que haviam sido evitadas por seus pais por serem gays.
[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”left”]O post de Cunningham se tornou viral e gerou a organização oficial do Free Mom Hugs, ‘abraços de mãe grátis’.
Eles participam de vários eventos, oferecendo abraços, suporte e recursos para a comunidade LGBTQ +.
O Free Mom Hugs também oferece palestrantes para várias funções e eventos.
”O grupo passou a inspirar outras pessoas, como Hatmaker e seu marido, 0 pastor Brandon, a abrir seus braços para a comunidade local LGBTQ.
Em sua página no Instagram, Hatmaker postou fotos comoventes da Austin Pride Week, com a legenda: “Minha querida igreja foi ao centro da #AustinPrideParade e distribuiu abraços. E quando eu digo abraços, quero dizer o tipo que uma mãe dá a seu filho amado.
Veja algumas respostas emocionais que eles receberam dos participantes:
“Eu sinto falta disso.”
“Minha mãe não me ama mais.”
“Meu pai não fala comigo há três anos.”
“Por favor, apenas mais um abraço.”
Esta não é a primeira vez que Hatmaker e seu marido mostraram seu apoio à comunidade LGBTQ.
Em 2016, ela recebeu reações negativas por sua entrevista com o Religion News Service, onde ela disse acreditar que os casamentos LGBTQ poderiam ser sagrados e criticou o presidente Donald Trump por ser racista.
Ela continua a mostrar aos críticos que não se importa e usou o desfile para espalhar o amor.
“Nós dissemos a eles repetidas vezes que eles eram amado, necessários e preciosos. E é pra isso que estamos aqui.”
Com informações do Bored Panda