O presidente da Câmara Municipal, Neidson Dias Fretas (PP) elogiou a postura do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) ao encaminhar ao plenário o projeto de lei que põe na prática, um programa que pretende controlar a população de cães e gatos de rua do município. O projeto foi baseado em um anteprojeto, feito pelo próprio presidente e apresentado ao governo. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo Neidson Freitas, o controle populacional de cães e gatos é tão importante quanto outras matérias. Aprovado em primeiro turno nesta terça-feira (11), o projeto, destacou Neidson Freitas, é um avanço, principalmente em relação a proibição do extermínio dos animais.
“Sabemos que este projeto não é menos importante do que outros em nosso município, o controle de cães e gatos é necessário, não só em Itabira mas em todo país e o melhor método é a castração em massa para que estes cães tenham um controle populacional, que está ai refletindo nas ruas. Já conseguimos castrar 200 cães este ano, através de um projeto do Governo do Estado e este ano vamos conseguir castrar mais animais, mas o município não pode se refutar em participar deste projeto e essa lei vem claramente proibindo o extermínio de cães e gatos, não podemos regredir a tempos sombrios”, argumentou o presidente.
Ainda de acordo com o projeto, serão investidos R$ 25 mil, alocados na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), que correspondem a realização de 100 procedimentos de esterilização ou três meses de atendimento. Este valor, disse o presidente, ainda não é o suficiente para resolver o problema do município.
“Precisamos fazer campanhas nas escolas e também as de adoção, como vem sendo feito em nossa cidade pelos apaixonados por animais. Itabira deu um passo para efetivamente seguir no caminho certo, que é o controle com responsabilidade. O recurso é muito a quem do que é necessário, mas já é o primeiro passo e acreditamos que no decorrer do mandato vamos ampliar e buscar recursos tanto com o Governo Estadual e Federal e resolver este problema a médio e longo prazo”, disse Neidson Freitas.