Está marcada para esta quarta-feira (19), as 10h, na Câmara Municipal de Itabira, uma reunião com a Polícia Militar, a Comissão de Segurança Pública da Câmara e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, para debater a falta de segurança nos distritos de Senhora do Carmo e Ipoema e também outras comunidades rurais. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
A solicitação do encontro foi feita pelo vereador Reginaldo Santos (PTB), que preside o conselho rural e contará também com a presença do vereador Weverton Andrade “Vetão” (PSB), presidente da comissão de segurança da Câmara.
Em entrevista concedida à imprensa na tarde desta terça-feira (18), após a reunião ordinária da Câmara, Reginaldo Santos explicou o que está acontecendo na zona rural. Segundo ele, que tem sua base eleitoral em Senhora do Carmo, o distrito tem poucos policiais, que não suportam as demandas. A onda de furtos, contou o vereador, está assustando os moradores daquela região.
“Os conselheiros tem reclamado do alto índice de assaltos. O que a gente está vendo tem nos deixado preocupados, por que tem famílias sendo assaltadas três vezes, as mesmas pessoas, então, a gente tem que ver o que pode ser feito através do Estado, do Município e desta Câmara, para ajudar os moradores da região rural”, disse o vereador.
Durante o encontro desta quarta-feira, Reginaldo Santos deverá questionar a possibilidade de aumentar o número de policiais nos distritos. Uma das ideias, segundo adiantou o vereador, é utilizar a sobra que compõe a verba do orçamento anual da Câmara Municipal e doar para estruturar a PM na zona rural.
“Hoje, no Carmo por exemplo tem três policiais, mas o horário de trabalho não é compatível com a demanda da região. Só tem uma caminhonete, tem hora que está com problemas e não está funcionando, há um certo tempo estava parada e a gente vê também que o poder da Polícia é meio limitado. A gente ta propondo fazer alguma coisa aqui na Câmara para poder ajudar a Polícia Militar, vamos pedir o presidente, que ajude, se for possível ou não, por que no meu entendimento e se for de comum acordo com os vereadores, esta verba que sobra todo ano possa ser destinada com um convenio para atender a Policia Militar ou a civil”, sugeriu ele.