O Cruzeiro não suportou a pressão do ‘caldeirão’ da Bombonera e acabou derrotado pelo Boca Juniors por 2 a 0, nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. Além de apresentar futebol burocrático e sem tanta força ofensiva, o time celeste foi bastante prejudicado pela arbitragem. O paraguaio Eber Aquino, responsável pelo apito, expulsou Dedé injustamente em função de um lance acidental envolvendo o defensor cruzeirense e o goleiro argentino Andrada. Curiosamente, o juiz consultou o recurso de vídeo (VAR) para confirmar a decisão, tomada aos 29min do segundo tempo, depois de o camisa 1 do Boca receber atendimento médico.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Mesmo com as imagens mostrando que Dedé visava apenas a bola quando atingiu o rosto de Andrada, Aquino não titubeou ao dar vermelho, respaldado pelo árbitro de vídeo Mario Diaz de Vivar. O clube xeneize, que abriu o placar com Zárate, aos 35min do primeiro tempo, viu caminho livre para marcar o segundo, aos 36min da etapa final, em finalização de Pablo Pérez. Nesse lance, o lateral-direito Edilson falhou ao tentar cortar o cruzamento de Jara.
Agora, o Cruzeiro terá uma tarefa muito difícil no confronto de volta, marcado para quinta-feira, 4 de outubro, às 21h45, no Mineirão. Em função do revés por 2 a 0 na Bombonera, será obrigado a vencer por três gols de diferença para garantir a classificação no tempo normal. Se a Raposa triunfar por 2 a 0, a definição de quem avançará à semifinal ocorrerá nos pênaltis. Por sua vez, o Boca poderá perder até por dois gols de diferença, desde que marque ao menos uma vez. Isso porque na Copa Libertadores existe o regulamento do gol qualificado como visitante. O ganhador do duelo pegará na próxima fase Palmeiras ou Colo Colo. No Brasileiro, a Raposa pegará o Santos no domingo, às 19h, no Mineirão, pela 26ª rodada.