Contrários à retomada de voos comerciais de grande porte no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, moradores da região aguardam decisão da Justiça com relação ao descumprimento de normas de impacto ambiental, que ainda não tem data para acontecer.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Com base nessa ação, a população acredita que haja a possibilidade de barrar a ampliação de operações no terminal. Uma medida cautelar do Tribunal de Contas da União ainda impede a retomada de voos comerciais na Pampulha, apesar de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), liberar a pista para voos de grande porte.
Os moradores consideram que a preocupação do momento das autoridades é liberar o aeroporto sem, entretanto, calcular os impactos, que já são questionados na Justiça.
De acordo com Rogério Carneiro de Miranda, da Associação de Moradores do Bairro Jaraguá, a notícia já era esperada e por isso a população está entrando com ações na Justiça Federal e uma representação no Ministério Público, principalmente em relação a poluição sonora. “E tem mais, esse aeroporto nem podia estar funcionando já que a área de amortecimento é ocupada por comunidades”, destacou.
Defensor da retomada dos voos comerciais na Pampulha, o prefeito Alexandre Kalil não comemorou a decisão da Anac justificando que falta interesse político para resolver a questão. “Não adianta homologar a pista e não deixar carro passar. Nós temos que esperar esse pessoal que nunca fez nada sair, dar licença, lá do Senado pra gente começar a trabalhar sério nesse assunto”, disparou.
Os voos de grande porte não podem ser liberados na Pampulha até que o Tribunal de Contas da União julgue a medida cautelar que suspendeu uma portaria do Ministério dos Transportes a favor da volta dos grandes voos. Ainda não há previsão de quando vai ocorrer o julgamento.