Um “sinal importante” detectado a 280 metros de profundidade pode indicar onde está o submarino argentino, desaparecido há 10 meses. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, após buscas realizadas pela empresa americana Ocean Infinity.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
“O que surpreende é que não o tenhamos visto antes. Encontramos um sinal importante a 280 metros”, afirmou o ministro.
Questionado sobre a expectativa de esse “sinal” ser o submarino da Marinha argentina ARA San Juan, que saiu do radar com 44 tripulantes a bordo no dia 15 de novembro de 2017, Aguad se mostrou prudente.
“Tomara que seja o submarino. São contatos. Tivemos vários com este navio e ainda não pudemos ver o submarino, mas seguimos com boas expectativas”, acrescentou.
Buscas
O navio Seabed Constructor da empresa Ocean Infinity – conhecida internacionalmente por ter participado das infrutíferas buscas pelo avião da Malaysia Airlines desaparecido em 2014 -, contratado pelo governo argentino para retomar a busca pelo submarino, zarpou no dia 7 de setembro – junto a vários parentes dos desaparecidos – para tentar localizar o veículo.
Ao longo de todos esses dias, a Marinha argentina informou detalhadamente o processo da busca e a detecção de diversos objetos que posteriormente foram identificados como formações geológicas ou velhas embarcações naufragadas.
O ministro lembrou que, em um primeiro momento, a função da empresa responsável pela busca é levar veículos submarinos autônomos ao fundo do mar para explorar a superfície e o leito marinho.
“Quando um objeto grande é detectado, desce um ROV (veículo operado a distância), outro elemento teleguiado de busca, para tirar fotos e filmar com alta definição”, acrescentou Aguad.
A empresa – que por contrato só cobrará se encontrar o submarino em até 120 dias de busca – calculava que em dez dias rastrearia uma superfície de 3.200 quilômetros quadrados, correspondentes às três áreas definidas com base nas informações recebidas pela Marinha argentina e outras fontes internacionais.
*Com informações da Agência EFE.