O projeto “Canto Combem”, coral do Conselho Municipal do Bem-Estar do Menor (Combem), abriu o evento com canções populares brasileiras executadas com perfeição, aflorando as emoções do público em muitos momentos. Aproveitando o espaço, Júlio Rodrigues, presidente do conselho, destacou o apoio da Prefeitura para a existência do coral. “Esse programa é mantido com recursos do Fundo Estadual de Cultura, que possibilitou a compra dos uniformes e equipamentos, assim como custeia as bolsas desses jovens por 10 meses. Mas, se a Prefeitura não contratasse o maestro, de nada adiantaria nossos esforços”, salientou.
Em seguida, foi exibido um documentário sobre os clubes de mães do município, marcando as bodas de ouro da entidade e, como lembrança, cada representante foi presenteada com uma cópia. Para o prefeito, o Clube de Mães é um canal fundamental para o governo filtrar as principais demandas da comunidade. “No meu primeiro governo, ainda em 2003, contei muito com a ajuda das mães e das associações, que muitas de vocês participavam, para atender realmente as necessidades das pessoas. Vocês (mães) contribuem muito com Itabira e vêm ao longo desses 50 anos cuidando das pessoas, porque é a mãe que sente os problemas, as alegrias e as tristezas de uma família. Então, vocês são realmente a essência do conhecimento de uma sociedade”, concluiu Ronaldo Magalhães.
Documentário
Produzido especialmente para celebrar os 50 anos do clube, a obra retrata a história de muitas mulheres que lutaram e contribuíram para as transformações sociais em Itabira. O trabalho, que começou no final da década de 1960, deu os primeiros passos na sede da Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Itabira (APMII) e abriu espaço em diversos bairros e comunidades.
Os primeiros reflexos dos clubes de mães aparecem em diversas atuações, como no cuidado com a infância e com a saúde integral das crianças, que mudou a realidade de várias famílias. O combate à desnutrição, o incentivo à vacinação e as orientações sobre cuidados com os bebês e a higiene garantiram que muitos nascidos na década de 1970 sobrevivessem. Em contrapartida, os clubes de mães também revolucionaram a vida das clubistas, que deixaram de ser coadjuvantes para se tornarem agentes da própria história.