A conta de água em Itabira poderá sofrer um aumento de 25%, caso o município firme uma parceria publico-privada (PPP) para desenvolver a captação de água do Rio Tanque. A obra, tem um custo estimado de R$ 55 milhões, que seria dividido em 30 anos e inicialmente a ideia é amortizar o valor do investimento nas contas de água, ou seja, sairia do bolso do próprio consumidor. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O assunto foi tema de uma audiência pública realizada na noite desta quarta-feira (10) na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), onde o diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Leonardo Ferreira Lopes informou os valores do impacto da obra no bolso dos consumidores.
O pagamento do investimento feito pela empresa privada para concluir a obra do sistema de captação, nos 30 anos estimados, daria uma media de R$ 1,7 milhão por ano. O que gerou protesto entre os participantes da audiência pública, apesar do teatro vazio.
Ainda durante a audiência, outras duas preocupações foram levantadas. A primeira quanto ao licenciamento para a realização da captação de água e a outra em relação ao impacto ecológico. Segundo o jornal Diário de Itabira, na edição desta quinta-feira (11), o diretor-presidente do Saae teria informado que o licenciamento é “uma etapa posterior” discutida após a certeza de viabilidade da PPP.
“Neste ponto de captação que definimos, segundo o estudo preliminar, a capacidade de outorga pé de cerca de 1.500 litros por segundo. Vamos retirar deste local apenas 200 litros de água por segundo, será um impacto mínimo para a região”, garantiu Leonardo Lopes.
Após a audiência pública muitas pessoas reclamaram do baixo número de participantes, devido a data de realização, próxima a dois feriados em apenas uma semana e solicitaram uma nova oportunidade de discussão para que mais interessados possam participar da decisão.