Pelo menos duas pessoas foram mortas por Javalis ou Javaporcos, cruzamento de javalis com porcos, em Minas Gerais. As vítimas são de Ibiá, no Triângulo Mineiro, e de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com a FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais). [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
E a preocupação não para por aí. Produtores rurais estão preocupados com os prejuízos nos rebanhos, nascentes e plantações, principalmente no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba. O animal é considerado agressivo e é portador de dezenas de bactérias, parasitas e vírus, podendo transmitir febre aftosa, peste suína africana e outras.
Sem um controle oficial do número de animais no Estado, a estimativa do Grupo Aqui Tem Javali é que sejam pelo menos 300 mil.
De acordo com Ana Paula Mello, Coordenadora da Assessoria de Meio Ambiente da FAEMG, as primeiras exportações do animal exótico e selvagem, natural de países da Europa, da Ásia e da África, foram feitas há cerca de 30 anos para a produção de carne. Cada animal pode pesar de 60 a 100 quilos. No entanto, pela dificuldade de mantê-los em cativeiro, muitos javalis escaparam ou foram soltos e hoje estão fora de controle no estado. “Os prejuízos são em várias linhas: econômica, segurança, saúde”, alerta.
Na tentativa de combater o javali, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) legalizou o abate.