Conforme explica Márcia Alves Vieira Silva, enfermeira do Programa de Estomia no município, este encontro tem como principal objetivo promover um momento de convivência e interação entre pacientes, profissionais e familiares. “É uma oportunidade para discutirmos diversas situações com o objetivo de alcançarmos resultados mais satisfatórios quanto à atenção aos pacientes estomizados em reabilitação. É um momento importante para todos os envolvidos”, ressalta.
Em Itabira, a atenção aos pacientes estomizados é feita no Centro de Reabilitação por uma equipe multiprofissional composta por dois enfermeiros, um médico cirurgião proctologista, um assistente social, um nutricionista, um psicoterapeuta e um auxiliar de enfermagem. São atendidas 120 pessoas, que desenvolvem ações de reabilitação que incluem as orientações para o autocuidado, a prevenção, o tratamento de complicações no estoma e o fornecimento de equipamentos coletores e de proteção e segurança (bolsas coletoras, barreiras protetoras de pele sintética, coletor urinário).
Além dos pacientes, o evento, que deve reunir alguns familiares, terá seis momentos: a recepção, feita pela enfermeira do programa e a abertura, pela secretária municipal de Saúde Rosana Linhares Assis Figueiredo. A empresa Coloplast, multinacional que desenvolve, fabrica e comercializa dispositivos médicos e serviços relacionados à estomia, urologia, continência e tratamento de feridas estará presente, representada pela enfermeira Camila Neiva da Silva que falará sobre “Qualidade de vida para pessoas com estomia”. Na sequência, a terapeuta ocupacional do Centro de Reabilitação, Luciene Maia, fará uma palestra com o tema “Anatomia emocional – o que o corpo fala”. Logo após será fornecido um café.
A psicóloga do Programa de Estomia, Luciane Jordão Pereira, desenvolverá uma atividade de interação com os participantes. Viviane Duarte Santos, também enfermeira do programa, fará o encerramento, previsto para ocorrer às 11h20.
Segundo a diretora do Centro de Reabilitação, Elizeth das Graças Oliveira Guedes, a reabilitação do estomizado requer uma abordagem interdisciplinar que propicie a ele e sua família segurança, aceitação, oportunidade para esclarecimentos e tomada de decisões. Consequente à reabilitação estará a melhoria da qualidade de vida, com adoção de novas metas e revisão de valores, como forma de integração da vivência da estomia na vida do indivíduo. Este momento que vamos oferecer aos pacientes, é uma ótima oportunidade para troca de experiências e, principalmente, para promover a socialização e convivência entre pacientes e profissionais”, finaliza Elizeth Guedes.
Em tempo
Estomizados são pessoas que necessitaram passar por uma intervenção cirúrgica para abertura de uma meio alternativo que possibilita a saída de fezes ou urina. Sendo assim, passa a portar uma bolsa para a coleta desses resíduos. Passam por esse procedimento, também, as pessoas que carecem de auxílio para respiração e alimentação.