Sem contar com volante e capitão Denilson, o lateral Eliventon e o meia Raymond, três dos seus cinco principais jogadores, o VEC (Valeriodoce Esporte Clube) não foi pálio para o Athletic Club, sendo derrotado por dois a um, dia 20, na Arena São Gonçalo. Grande público compareceu, motivado pelo sonho do acesso. Mas ao final cerca de 40 torcedores do time rival comemoraram a presença na partida final, o que garante automaticamente o acesso ao Campeonato Mineiro – Módulo II em 2019. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Reclamando da falta de estrutura, atraso de salários e ausência de premiação para o acesso, Roberto Gaúcho e Marcelo Ramos se despediram do projeto itabirano, e podem seguir na região. Ambos têm proposta do Ipatinga, para disputar o campeonato estadual.O VEC ainda não tinha sido derrotado na competição, e para conseguir a vaga teria que vencer o Athletic. Novo empate levaria de decisão para os penaltis. No final um velho conhecido brilhou: o itabirano Igor Bádio, criado nas categorias de base do Valério fez o gol da classificação.
Primeiro Tempo
Como na primeira partida, o jogo não se desenvolvia. Pouca criatividade dos dois times, exceção em lampejos dos atacantes: Cassiano, pelo VEC, e Carlos Caporã, do Athletic. Foi dele o primeiro gol. O lateral Adriano avançou pela linha de fundo fez cruzamento rasteiro, que passou por Igor Bágio, mas não passou por Caporã, um a zero para os visitantes, aos 22 minutos.
A partida trucada só ganhava vazão pelas laterais do gramado. E em um lance assim, 13 minutos após inaugurar o placar, o atacante Caporã foi expulso pelo árbitro Marco Aurélio Fazeca. Ao comemorar o gol, pulou no alambrado e foi advertido com cartão amarelo. Instantes mais tarde, em lance de lateral para o VEC, chutou a bola antes da reposição de Ulisses, e pelo acúmulo de advertências deixou a partida mais cedo.
Jogando melhor futebol que o Valério, o Athletic era empurrado por algumas dezenas de torcedores que faziam mais barulho que os valerianos. O placar mostrou justiça ao apresentado pelas duas equipes. Já que o time da casa se limitava apenas a ligação direta entre os zagueiros e os homens de ataque. Com jogadores no aquecimento, prenúncio de mudanças no Dragão para a etapa complementar.
Segundo Tempo
No tudo ou nada e sem peças que poderiam agredir o adversário, com mais volume ofensivo, o VEC trouxe duas novidades para o segundo tempo: o atacante Gabriel Henrique que infernizou o time adversário, e o meio-campo Ramon que timidamente foi notado apenas ao ser expulso, aos 14 minutos, por possivelmente agredir o volante Fumaça, que não permitiu a cobrança rápida de uma falta. A vantagem numérica passou a não existir mais.
Tumulto se instalou e alguns minutos de paralisação, antecederam ao lance determinante para o resultado final. O filho da Terra de Drummond, Igor Bágio deu o golpe de misericórdia, aos 25 minutos. Depois de assistência na área, Bruno Gomes encontrou o atacante do Athletic, livre para marcar na saída do goleiro Victor. Com os laterais alterados: Roni pela direita, e Ruan na esquerda, o VEC pressionou o time adversário, mas sem objetividade.
Em duas ocasiões e sempre em bola aérea, o Valério testou o Athletic, mas o goleiro Jeferson, melhor em campo,interviu bem posicionado, e ainda paralisou a partida algumas vezes, interrompendo a pressão ora exercida pela equipe que precisava pelo menos um empate, para manter suas esperanças na classificação. Com sete minutos de acréscimo, coube ao time de São João del Rei administrar o tempo final, e comemorar o acesso, após o apito final, junto a sua torcida.
VEC: Victor; Ulisses (Gabriel Henrique), Gabriel ferreira, Guilherme Henrique e Ueles (Ramon); Nathan, Tiaguinho e Ruan; Mauricinho Júnior (Roni), Erick e Cassiano. Técnico: Roberto Gaúcho.
Árbitro: Marco Aurélio Fazecas (FMF).
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