O empresário Jerônimo da Silva Leal Júnior, um dos três baleados no tiroteio entre policiais civis em Juiz de Fora, na Zona da Mata, morreu nesta quinta-feira no hospital em que estava internado. Ele seria o dono da empresa de segurança contratada por R$ 30 mil por um empresário para uma negociação ainda envolta em mistério e irregularidades.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo as investigações, o empresário paulista Flávio de Souza Guimarães foi a Juiz de Fora para se encontrar com o também empresário Antonio Vilela. Investigações apontaram que Guimarães teria negociado a troca de dólares por reais com Vilela. Já o empresário paulista disse que se tratava de um empréstimo.
Para fazer sua escolta, Guimarães teria contratado a empresa de segurança de Jerônimo, que chamou nove policiais civis paulistas para esse trabalho. Vilela também estava acompanhado de policiais civis mineiros. Não está claro se os policiais mineiros foram contratados por Vilela.
Dois deles disseram em depoimento que estavam de folga e foram ao local do crime atendendo a um pedido de ajuda do policial que terminou morto na ação.
A troca de tiros teria começado quando os paulistas descobriram que o dinheiro oferecido por Vilela seria falso. Segundo as investigações, Jerônimo teria atirado contra o policial mineiro Rodrigo Francisco, que morreu. Vilela e Jerônimo também foram atingidos.
Vilela teve alta e está detido em Juiz de Fora. Os quatro policiais civis paulistas estão na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.