A onda de mau tempo que atinge a Itália desde domingo causou a morte de dez pessoas até esta terça-feira (30), de acordo com o jornal “Repubblica”. A água alcançou um nível histórico em Veneza na segunda-feira (29). [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O país enfrenta a combinação de ventos fortes, chuvas intensas e marés altas. Na segunda-feira (29), a água alcançou um nível histórico em Veneza por causa das chuvas. Às 15h (no horário local), o “acqua alta” (água alta) chegou ao máximo de 156 cm em Veneza.
As habituais passarelas de madeira, que permitem caminhar no seco em caso de inundação, deixaram de ser seguras.
A Praça de São Marcos ficou inacessível para os turistas e muitos decidiram percorrer as ruas ao redor. As crianças iam nos ombros de seus pais e com os pés encharcados.
Pessoas caminham em Veneza após inundação atingir nível recorde na segunda-feira (29). Inundação foi causada pela convergência da maré alta e de fortes ventos — Foto: Miguel Medina / AFP
No domingo, a cidade teve que modificar o percurso da maratona, que acabou sendo realizada em parte apesar das inundações.
Nesta terça, as condições estão melhores na cidade e o pico deve chegar a 110 centímetros por volta das 15h30.
Na história recente da cidade, essa foi a sexta vez que o “acqua alta” superou os 150 cm. Em 1951 chegou a 151 cm; em 1976 a 166 cm; em 1986 chegou a 159 cm; em 2008 ficou em 156 cm e em novembro de 1966 alcançou um nível recorde de 194 cm, segundo a France Presse.
Mortes
O jornal “Repubblica” informa que sete pessoas morreram na segunda-feira: dois na província de Frosinone, um em Terracina na Província de Latina, um em Nápoles, um em Albisola em Savona, um em Feltre na Belluno e um em San Martino in Badia, na província de Bolzano.
Nesta terça, outros três corpos foram localizados. Uma mulher que morreu em Dimaro, Val di Sole, onde o riacho Meladrio transbordou. Os homens morreram em Catanzaro e San Giovanni in Marignano.