A dívida do Estado com o Itabira é de R$ 40 milhões. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e movimentou os assuntos da Câmara Municipal na tarde desta terça-feira (30) durante a reunião dos vereadores. Em defesa do município, o presidente da Câmara, Neidson Dias Freitas (PP) afirmou que o cidadão precisa ser “esclarecido” sobre a realidade em que vive a cidade hoje. De acordo com ele, mesmo com a falta do Estado, Itabira tem conseguido manter os serviços funcionando.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O presidente da Câmara criticou duramente o governo Fernando Pimentel (PT) e relembrou que, somente para a área da educação o Governo de Minas deixou de passar R$ 878 mil, enquanto que na saúde, o rombo é de R$ 21 milhões.
“Nós sabemos que o Governo Municipal tem suas dificuldades por si só, que precisamos ajustar, mas temos que reconhecer que desde o início do Governo da atual administração vem trabalhando para que Itabira possa sanar suas dividas recorrentes […] Mas diante de tanta energia que o Governo gasta, cortando na própria carne, na tentativa de reverter essa situação, e investir em saúde, obras e qualidade de vida, na contramão vem o Governo do Estado, que obrigatoriamente teria que fazer o repasse, para que Itabira mantenha as suas contas em dia e isso não está acontecendo, então, automaticamente essa falta de repasse inviabiliza que o Governo pague as contas em dia”, disse o presidente da Câmara.
Ainda de acordo com Neidson Freitas, mesmo diante de todas as dificuldades, o prefeito Ronaldo Magalhães (PTB) tem conseguido manter os serviços em funcionamento. Em defesa do atual Governo, o presidente da Câmara pontuou algumas ações que não foram interrompidas.
“Na saúde, para se ter uma ideia, chega a R$ 21 milhões a dívida do Estado, e os PSF’s estão funcionando, as farmácias tem remédio, o hospital está funcionando, mas chega uma hora que isso fica insustentável e a população precisa de ser esclarecida, por que a gente percebe que as pessoas querem a qualquer custo fazer oposição, levar ao erro a opinião pública, como se isso fosse um caos, como se a cidade estivesse ruim e as coisas não estivessem acontecendo e isso é uma inverdade”, criticou.