O índice de preços ao consumidor (IPC) da China, principal indicador da inflação, manteve o avanço de 2,5% em outubro sobre o ano anterior, replicando o avanço registrado em setembro, informou nesta sexta-feira (9) o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
No entanto, o estatístico do ONE, Sheng Guoqing, afirmou que se registrou uma “ligeira redução” na taxa de inflação de outubro, na comparação com o mês imediatamente anterior, que ficou em 0,2% ante 0,7% em setembro, algo que atribuiu principalmente à queda dos preços de alimentos.
Em termos anualizados, no entanto, o principal impulsor do avanço foi precisamente o preço dos alimentos, que subiu 3,3% em relação a outubro de 2017.
Por sua parte, os produtos não alimentícios experimentaram uma valorização de 2,4%, com protagonismo destacado dos preços da gasolina (22,5%) e do diesel (25%), com avanços muito superiores aos dos serviços de educação (3,2%), de saúde (2,6%), e de habitação (2,5%).
O ONE divulgou também que o índice de preços à produção (IPP), que mede a inflação atacadista, subiu 3,3% anualizado em outubro, um dado menor que o crescimento de 3,6% que este indicador tinha registrado em setembro.
A meta de inflação do governo chinês para 2018 é de 3%, número que reafirmou em abril deste ano apesar de no ano passado não ter conseguido cumprir com expectativas similares, já que o avanço registrado no IPC foi finalmente de 1,6%.
Já o índice de preços aos produtor, medida dos preços que as empresas recebem por seus produtos e serviços, subiu 3,3% em outubro em relação ao ano anterior, sobre 3,6% em setembro, desacelerando pelo quarto mês seguido devido ao enfraquecimento da demanda doméstica e da atividade industrial.