Quem fez uma partida de muita intensidade e entrega na última quarta-feira (7) foi o Atlético-PR, pelas semifinais da Copa Sul-Americana. Mas o time que parecia cansado em campo era o Cruzeiro. Como o físico faz cada vez mais diferença no futebol moderno, o time da casa, como um Furacão, atropelou a Raposa na primeira metade da etapa inicial e com gols de Marcelo Cirino e Raphael Veiga definiu a parada com apenas 21 minutos de bola rolando.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
E de certa forma saíram até barato os 2 a 0 do Atlético-PR na noite deste sábado (10), na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 33ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Sem inspiração, demonstração até desinteresse, pois os erros de posicionamento foram em excesso, o Cruzeiro foi batido com facilidade pelo time paranaense, que depois de ocupar a zona de rebaixamento em grande parte do turno, agora está no G-6, posição que para ser mantida necessita de derrota do Atlético para o Palmeiras neste domingo (11), no Independência, e do Santos para a Chapecoense, na próxima segunda-feira (12), na Vila Belmiro.
O JOGO
A impressão inicial do Cruzeiro era de que o time de Mano Menezes comandaria as ações na Arena da Baixada, mas a falta de objetividade, que acompanha o time em toda a temporada, uma prova disso é o baixo desempenho ofensivo, seguiu sendo uma barreira. Já o Atlético-PR, na primeira chegada organizada, abriu o placar, com Marcelo Cirino aparecendo livre, na cara de Fábio, aos 9 minutos.
O Cruzeiro não tinha nem se recuperado do golpe e sofreu o segundo gol, marcado por Raphael Veiga, aos 21 minutos, completando sem chance para Fábio uma bela jogada ofensiva do Furacão.
Apesar da desvantagem, pouco problema levou o Cruzeiro ao sistema defensivo do Atlético-PR. Já o time da casa provou mais uma vez porque é uma das sensações do futebol brasileiro neste momento.
O time comandado por Tiago Nunes mostrou muita qualidade, não perdeu o controle da partida nem foi pressionado e segurou mais uma vitória dentro da Arena da Baixada, que voltou a fazer a diferença para o clube.
Já o Cruzeiro, garantido na Copa Libertadores do ano que vem, pelo título da Copa do Brasil, e sem correr risco de rebaixamento, deu a impressão de que foi a Curitiba a passeio, desmentindo a promessa do treinador Mano Menezes de que o seu time encararia as rodadas finais do Brasileirão com seriedade.
E o jogo não deixou de dar ainda recados ao Cruzeiro, aí já pensando na temporada 2019. O time segue sem velocidade no ataque e com pouco poder de usar a intensidade como uma arma, pela média de altura elevada da equipe. Diminuí-la, inclusive, é uma tarefa que o próprio Mano já destacou.
O Cruzeiro volta a jogar pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira (14), quando recebe o Corinthians, às 21h45, no Mineirão, na reedição da decisão da Copa do Brasil, vencida pela Raposa há menos de um mês.