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O aguardado livro de memórias da ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama chega às lojas nesta terça-feira (13), com revelações sobre seu período na Casa Branca e críticas ao presidente Donald Trump.
“Fui por muitas vezes a única mulher e única pessoa afro-americana presente em um cômodo, em tantas situações diferentes”, escreve a esposa de Barack Obama no prefácio de “Becoming”.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
No livro, Michelle critica constantemente Trump e suas políticas, além de acusar o presidente de ter espalhado mentiras sobre a família Obama e de tê-la colocado em perigo. Ela foi uma das figuras ligadas ao Partido Democrata que receberam cartas com explosivos no fim do mês passado.
Michelle também critica a campanha de Trump por ter ajudado a disseminar a notícia falsa de que Obama nasceu no Quênia e não poderia ter sido presidente dos EUA. Segundo ela, essa postura foi intolerante, perigosa e “destinada a estimular os malucos”.
Mas a advogada não fala somente de política. Michelle revela no livro que sofreu um aborto espontâneo há 20 anos e que recorreu à fertilização in vitro para conceber as filhas Malia, 20, e Sasha, 17. Ela conta ainda sobre sua vida em Chicago, sobre como se apaixonou por Obama quando trabalhavam juntos em um escritório e sobre seus anos antes de entrar na Casa Branca.
O lançamento do livro será no United Center, em Chicago, mas Michelle passará por diversas cidades para mostrar sua obra, que terá 10% das receitas destinadas a instituições de caridade e grupos comunitários. (ANSA)