Entre os dias cinco e 12 de novembro, o Sindicato Rural de Itabira e o Senar-MG (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) oportunizaram curso preparatório para o mercado de trabalho, para 16 novos profissionais do serviço de solda. Exigido em um universo de áreas como: construção civil, indústria de produção de equipamentos e acabamento, maquinário pesado e até mesmo o artesanato. Os alunos divididos em duas turmas receberão certificados que comprova o conhecimento, e a qualificação na área.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
As aulas foram ministradas pelo instrutor do Senar-MG, Adalberto Gandra. Cada turma com oito alunos passou por 24 horas-aula, e depois foram submetidos a avaliação prática do instrutor.
“Esses cursos divulgados pelo Sindicato Rural são excelentes, com professores capacitados, para a gente desenvolver um bom trabalho. Não tive nenhuma dificuldade, foi fácil de assimilar com a linguagem popular do professor, qualquer um pode fazer”, revelou o aluno Amilson Flávio Nunes, que mantém em Itabira dois empreendimentos, uma floricultura e um salão de eventos. “Agora eu mesmo faço os reparos necessários. Pedi meu funcionário para fazer os cursos também,” revelou.
Sobre o “Curso Trabalhador na Mecanização Agrícola – Solda Arco Elétrico com Eletrodo Revestido”, o instrutor mostrou as principais matérias. “A gente discute desde a parte da legislação sobre as instruções normativas, porque a solda é um trabalho de alta periculosidade, orientamos os procedimentos de segurança em atendimentos as normas regulamentadores do Ministério do Trabalho”, destacou Adalberto Gandra, do Senar-MG.
O foco é a segurança, minimizando riscos. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são fundamentais, segundo o instrutor. “É uma atividade de alto risco para a integridade física do soldador. É necessária a atenção no uso correto da esmerilhadeira, ferramenta fundamental na profissão. Depois houve a aprendizagem no processo de soldagem elétrica,” explicou.
Todas as posições de soldagem foram mostradas, junções de peças durante aulas práticas, e ao final, os alunos confeccionaram peças para uso próprio.
No mercado de trabalho o soldador se aposenta mais cedo, devido o grau de risco e danos que a atividade desempenhada de maneira irresponsável podem causar. A preocupação não é apenas com a luz da solda, mas também com o gás criado na manipulação da matéria prima. Que pode causar danos irreversíveis, por essa questão existe a extrema importância na qualificação oferecida pelo Senar-MG em convênio com o Sindicato Rural de Itabira.