A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou a Operação Proclamação da República deste ano reduzindo em 4% o total de acidentes graves em rodovias federais. Levantamento preliminar da corporação, divulgado hoje (19), aponta que, ao todo, 1.093 feridos, entre condutores ou passageiros, foram socorridos pelas equipes em serviço, número 13% menor do que o constatado no ano passado (1.262).
Ao todo, as equipes da corporação atenderam 243 ocorrências classificadas como graves, que resultaram em 74 mortes. O índice é superior ao de 2017, quando foram contabilizadas 73 vítimas fatais.
Outro indicador que registrou piora foi a notificação de condutores que não utilizavam equipamentos adequados ao transportar crianças, como bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação. A quantidade de pessoas flagradas cometendo esse tipo de infração aumentou 81%, passando de 183 para 332 casos.
Em nota, a PRF destacou ainda que, ao longo dos cinco dias da operação, de um universo de 32.915 motoristas submetidos a testes de alcoolemia – como é chamado o teste de bafômetro -, 750 motoristas (2,2%) foram autuados.
Durante a ação, os agentes policiais também identificaram 4.143 ultrapassagens indevidas, consideradas pela corporação como um dos comportamentos mais perigosos nas rodovias. Além disso, 2.461 pessoas transitavam sem utilizar o cinto de segurança, infração considerada grave.
Crimes
As fiscalizações feitas no âmbito da operação, que chegaram a abranger 105.118 pessoas e 102.396 veículos, permitiram a apreensão de cerca de uma tonelada de maconha (993 kg) e de 120 mil pacotes de cigarros que seriam contrabandeados. Conforme consta do relatório da PRF, 495 pessoas suspeitas de cometerem os crimes foram detidas.