Que venha a próxima temporada! O hexacampeão da Copa do Brasil encerrou o ano com um empate por 0 a 0 frente ao Bahia, no estádio de Pituaçu, em Salvador, na rodada de número 38 do Campeonato Brasileiro.
Raposa e Tricolor de Aço fizeram uma partida equilibrada, aberta e que poderia sim ter tido um vencedor. Mas como a partida era apenas para cumprir tabela o resultado ficou de bom tamanho para os dois.
O Jogo
O jogo não influenciava em nada, nem no aspecto de rebaixamento, nem em classificação à Copa Libertadores ou Sul-americana. Era partida apenas para cumprir tabela e encerrar o ano das duas equipes, que estavam de olho nas férias.
Com um time completamente alternativo, o auxiliar-técnico Sidnei Lobo, que esteve à frente do Cruzeiro nas rodadas finais por causa da licença do técnico Mano Menezes – afastado para realizar tratamento dermatológico -, deu oportunidade para os atletas que poucas oportunidades tiveram no decorrer do ano. E mesmo com uma equipe muito mudada a Raposa teve boas oportunidades de tirar o zero do placar.
Aos 5 minutos a primeira boa chance. Raniel fez boa jogada, chutou “rasteirinho”, mas o goleiro Anderson espalmou. Três minutos depois o atacante Sassá acertou a trave, para a sorte do Bahia.
“Sem responsabilidade” ou pressão por resultados, ambas as equipes faziam um jogo aberto, franco, em busca do ataque. E em uma dessas jogadas ofensivas o Bahia respondeu.
Aos 13 minutos, Lucas Fonseca pegou rebote, após escanteio cortado pelo goleiro Rafael, devolveu a bola para o centro da área, Lucas Silva furou, e Nilton chutou no cantinho esquerdo, quase, quase fazendo o gol do Tricolor de Aço.
O Bahia começou a gostar do jogo e no lance seguinte, em bela jogada de Léo Pelé e Edigar Junio, o Cruzeiro quase levava o gol.
O Cruzeiro teve uma excelente oportunidade com Raniel, que cobrou falta sofrida por Sassá. Anderson, que estava em tarde inspirada, defendeu de forma esplendorosa um chute que tinha endereço certo.
Como a partida era “lá e cá”, o Bahia ainda teve uma chance no fim da etapa número 1. Zé Rafael, vendido ao Palmeiras e que fazia sua despedida, tocou de calcanhar para Léo Pelé, que chutou de primeira. A bola passou à direita do gol cruzeirense.
No segundo tempo o ritmo da partida seguiu “lá e cá”, ora o Bahia chegava, ora o Cruzeiro. Logo no início da etapa o Tricolor pediu pênalti, após Flávio cair na área. O árbitro nada marcou e mandou seguir o jogo.
A grande chance do segundo tempo esteve nos pés de Sassá, o atacante do dente dourado, e do cabelo e bigode loiro.
Aos 26 minutos, o camisa 99 entrou sozinho na área, tentou dar uma cavadinha para cima de Anderson, mas Lucas Fonseca chegou tirando o perigo.
O Cruzeiro rondava, dominava a bola na defensiva baiana, mas faltava aquele detalhezinho, o toque final de qualidade para tentar o gol.
O jogo seguiu aberto e com ambas as equipes tentando o ataque, mas ninguém conseguiu balançar a rede adversária. Placar final: 0 a 0, tchau, “benção” e férias. Feliz 2019!