Os pais que ainda não fizeram orçamento da lista de material escolar devem preparar o bolso. E o coração. A previsão é a de que o reajuste dos itens utilizados pelos alunos seja de 9% na comparação com o ano passado. O índice, estimado pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE), assusta e pode ser ainda maior. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Como reflexo de um possível desabastecimento, os preços podem subir novamente no começo do ano, caso as vendas sejam mais altas do que o esperado. Se os valores não subirem, promoções que estiverem em curso podem ser revogadas.
Conforme o diretor de relações institucionais da ABFIAE, Ricardo Carrijo, o aumento de 9% foi puxado especialmente pela alta do dólar, que ultrapassou os R$ 4 no segundo semestre de 2018. E é justamente nessa época que as encomendas são realizadas. Entre os importados estão as mochilas, os estojos e a maioria das marcas de lápis de cor.
Outro ponto citado pelo executivo como responsável pela alta é a escalada do preço da celulose, matéria prima do papel. O insumo, que também é cotado em dólar, sofreu reajustes para cima repetidas vezes no decorrer do ano.
“Os dissídios coletivos, que chegaram a 5% dependendo da categoria, também influenciaram no custo das empresas”, comenta Carrijo.