Euronews
O futuro ministro brasileiro da Justiça garante que o Presidente eleito, Jaír Bolsonaro, não é o tirano que muitos apregoam.
Convidado para participar numa conferência da Fundação Internacional para a Liberdade, em Madrid, Sérgio Moro disse, por exemplo, que jamais aceitaria um lugar no governo se visse que há o risco de descriminação de minorias.
Não vislumbro no presidente eleito um risco de autoritarismo ou um risco à democracia. Pessoas às vezes fazem afirmações infelizes no passado, isso não significa que se traduz em politicas publicas concretas, e não existe nenhuma perspetiva de ser adotadas politicas discriminatórias contra minorias no Brasil.
“Era o principal candidato opositor [Fernando Haddad] que, a rigor, tinha propostas de controle social da imprensa e do Judiciário”, disse Sergio Moro, em seminário na #Espanha, após ser questionado sobre o rótulo de fascista de Jair Bolsonaro.https://t.co/odpqHXskRk
— RENOVA (@RenovaMidia) 4 de dezembro de 2018
Depois de se ter destacado como juiz na operação Lava Jato, o megaprocesso judicial de combate à corrupção no Brasil, Sérgio Moro surpreendeu o país ao deixar o caso e aceitar ir para o governo. O futuro ministro da Justiça explica a decisão.
Para explicar por que aceitei o convite, foi primeiro por ter essa compreensão dos compromissos institucionais e democráticos do presidente eleito e por outro lado porque vi nisso uma oportunidade de avançar a agenda anticorrupção no Brasil em uma outra esfera de poder.
‘Aceitei a proposta por ter a compreensão dos compromissos institucionais e democráticos do presidente eleito. E, em segundo lugar, porque eu vi isso como uma oportunidade de avançar a agenda anticorrupção no Brasil em uma outra esfera do poder’ Sérgio Moro em Madri pic.twitter.com/aeNAve7DdZ
— Paula (@paulacamara_) 3 de dezembro de 2018