A possibilidade de fechamento do campus Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Itabira (Região Central) causou apreensão em produtores rurais e representantes do poder público do município.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Eles se reuniram nesta quinta-feira (6/12/18), em audiência pública da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para reivindicar a continuidade do projeto e saíram com uma sinalização positiva por parte da empresa.
A Fazenda Experimental foi criada em 2008, por meio de convênio entre a Epamig, a prefeitura e a Associação de Produtores da Agricultura Familiar de Itabira (Apafi). A unidade utiliza uma área de 167 hectares, pertencente ao governo federal, na qual são realizadas atividades de capacitação e pesquisa para o desenvolvimento tecnológico no campo.
O convênio tem validade até maio de 2019, mas, como informou o presidente da Epamig, Rui da Silva Verneque, já será rescindido, por consenso. Só falta a publicação da rescisão. Essa decisão foi tomada devido às dificuldades enfrentadas pelas entidades envolvidas na gestão do espaço, principalmente em relação à contratação de mão de obra de apoio.
Isso não significa, no entanto, que as atividades da empresa serão encerradas no município. Rui Verneque explicou que a ideia é firmar um novo convênio, que envolva instituições que possuam maior estrutura para gerir a fazenda, como o Sindicato Rural de Itabira, e com uma nova proposta de atuação.
Um exemplo são as unidades demonstrativas, criadas em parceria com universidades, o poder público e entidades do setor, que recebem o apoio técnico da Epamig. A empresa não participa, contudo, da administração dessas unidades.