O diagnóstico apresentado nesta terça-feira (11) pela equipe de transição do governador eleito Romeu Zema aponta um deficit quase três vezes maior nos cofres públicos do Estado para 2019.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O valor negativo de 11,4 bilhões, previsto no orçamento, foi considerado fantasioso pela transição. Eles calcularam que a dívida chegará próxima ao montante de R$ 30 bilhões.
De acordo com o coordenador da equipe de transição, vereador licenciado Mateus Simões (Novo), no mínimo R$ 23,5 bilhões já estão contabilizados no deficit das contas entregues ao futuro governo.
No levantamento apresentado pela transição estão contabilizados restos a pagar de anos anteriores (R$7,4 bilhões), os restos a pagar de 2018 (R$11,5 bilhões), dívidas com o Fundeb na área da educação (R$2,1 bilhões), dívidas com repasses aos municípios na área de saúde e de transporte escolar (R$ 4,2 bilhões), e o montante devido pelo pagamento do 13º salário dos servidores estaduais (R$2,45 bilhões).
O diagnóstico apontou como preocupante a situação fiscal de Minas. Simões afirmou que os gastos com a folha é o aspecto mais complicado da gestão atual.
Entre 2014 e 2017 as despesas com pessoal cresceram 36,9%, enquanto a arrecadação tributária, no mesmo período cresceu 23,3%.
A equipe também apresentou, de forma extraoficial, a estrutura do governo a partir do ano que vem. Serão 10 secretarias mais a Advocacia-Geral do Estado.