Um professor de uma escola de São Sebastião da Bela Vista, no Sul de Minas, foi preso suspeito de pedir vídeos íntimos de um aluno, de 13 anos, em troca de boas notas em trabalhos e notas. O homem, de 32 anos, leciona na Escola Estadual Coronel Gabriel Capistrano e estaria mantendo conversas com o adolescente, pelo WhatsApp, desde 2017. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo a Polícia Civil, os pais do garoto tiveram acesso ao celular do filho e viram a troca de mensagens com o docente. As conversas se davam durante a madrugada, quando o professor chamava o aluno no aplicativo de mensagens WhatsApp.
Em uma das conversas em que a corporação teve acesso, o menor teria pedido ao professor para não entregar um trabalho e, em troca, enviaria vídeos se masturbando. No entanto, de acordo com os investigadores, o garoto não chegou a fazer o vídeo.
Em outro momento, o professor chegou a comentar para o aluno que a esposa iria viajar e que, portanto, ficaria sozinho em casa. O estudante responde que viajará para São Paulo, mas o docente insiste com o adolescente: “Antes de ir vc vem aqui.”
Apesar das denúncias e das mensagens, a Polícia Civil não encontrou fotos do estudante no celular do professor. No entanto, no aparelho, os investigadores constataram um vídeo de uma criança se masturbando.
Após a prisão, ocorrida na última segunda-feira, no depoimento às autoridades, o suspeito preferiu permanecer em silêncio. Ele já foi encaminhado para o sistema prisional, onde se encontra à disposição da Justiça.
A pena para quem comete esse tipo crime, ato libidinoso com menor de 14 anos, pode chegar a até 15 anos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais informou já estar tomando as medidas cabíveis ao órgão. “Logo que tomou conhecimento da denúncia, mediante a prisão do professor, a direção da escola acionou a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Pouso Alegre, que coordena essa escola.
A equipe de inspeção escolar se reuniu na última terça-feira (11/12), na sede da SRE, com o aluno denunciante, os pais do estudante e a direção da escola, para dar início ao processo de apuração preliminar da denúncia contra o professor no âmbito administrativo”, divulgou.
Além disso, segundo a secretaria, o servidor denunciado é efetivo e encontra-se em estágio probatório. Não teriam registros anteriores de denúncias ou reclamações contra o professor na escola ou na SRE.