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Os sindicatos e representantes dos servidores públicos do Estado irão receber, no fim da tarde desta quarta-feira (19), um comunicado informando a escala de pagamentos referente ao 13° salário, benefício que, até então, ainda estava indefinido. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Inicialmente era prevista uma reunião entre os representantes do Governo de Minas e dos servidores estaduais na última sexta-feira (14), que foi adiada para esta quarta (19). O que seria uma reunião, no entanto, será feito por meio do comunicado. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Indignados com a situação, diversos setores do funcionalismo público já se manifestaram a respeito da falta de informações sobre o 13° salário que, tradicionalmente, costuma ser pago até o dia 20 de dezembro. Além disso, o parcelamento do salário do mês de novembro, que é pago em dezembro, também tem gerado insatisfação entre a categoria.
O diretor fazendário do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG), contou que, além da informação sobre o 13°, os servidores esperam receber também um posicionamento sobre o parcelamento. É que, segundo ele, os servidores da segurança, como policiais militares e bombeiros, e servidores da Saúde, estão recebendo o salário de novembro em três parcelas: uma que já foi paga no dia 13, a segunda a ser paga no dia 21 e a terceira, no dia 28. Os demais servidores, no entanto, receberiam apenas em duas parcelas, no dia 13 e no dia 28.
“Nos foi informado que o governo também ia estudar a possibilidade de pagar essa segunda parcela a todos os servidores no dia 21, para que eles não tenham que esperar até o fim do mês pra receber o resto do salário de novembro”, contou.
Sobre o 13°, o sentimento é de descrença, já que por diversas vezes, seja adiando reuniões, seja sem abrir o diálogo, as expectativas dos sindicatos foram frustradas. “A expectativa é que o governo honre pelo menos com o compromisso de dar este posicionamento hoje, pelo sim ou pelo não, para parar de brincar com as expectativas dos servidores”, conclui Machado.