A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi influenciada novamente pelo aumento do trabalho informal. Em outubro, a desocupação era de 11,7%.
Foi a oitava queda mensal seguida do desemprego no país. Em termos de contingente, o desemprego ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros, uma queda de 3,9% na comparação com o trimestre anterior e de 2,9% em relação ao mesmo período de 2017.
Há um ano, no trimestre encerrado em novembro de 2017, o desemprego estava de 12,0%.
A ligeira melhora do quadro do mercado de trabalho em novembro foi puxada pelos trabalhadores que atuam no setor privado sem carteira de trabalho. Em novembro, esse contigente subiu 4,5% na comparação com a pesquisa de outubro e chegou a 11,689 milhões – o maior patamar da série histórica iniciada em 2012.
Na comparação com o mesmo período de 2017, o crescimento dos trabalhadores sem carteira foi de foi de 4,7%.
De forma geral, a população ocupada chegou a 93,189 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em novembro, um avanço em de 1,2% em relação a última pesquisa e crescimento de 1,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os dados do IBGE ainda apontaram que a renda do trabalhador brasileiro segue estagnado. No trimestre encerrado em novembro, o rendimento foi de R$ R$2.238, praticamente estável em relação aos R$ 2.235 observados na leitura encerrada em outubro.
Subocupação
Segundo o IBGE, o contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em aproximadamente 7 milhões no trimestre encerrado em novembro, o que representa um aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior, ou seja, um adicional de 317 mil pessoas nessa condição.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve crescimento de 8,8%, quando 6,5 milhões de pessoas estavam subocupadas.