Revista Encontro
Quando o celular cai na privada ou na piscina, para os modelos que não possuem a devida proteção (IP68), muitas pessoas costumam colocar o aparelho dentro de um ecipiente cheio de arroz. Será que isso realmente funciona?
Quem esclarece algumas dúvidas e desvenda mitos relacionados aos celulares é a técnica Tatiana Moura, da Fix Online:
[pro_ad_display_adzone id=”58817″ align=”left”]Colocar o telefone molhado no arroz ajuda
É compreensível o desespero para que ele volte a funcionar normalmente. Afinal, apesar de ser um aparelho tão pequeno, carrega uma vida inteira com ele, não é mesmo? Mas de acordo com a especialista, isso não passa de um mito popular. “O arroz irá absorver apenas a água superficial do aparelho e não consegue sugar o que entrou nas peças do celular. E é exatamente esta parte que acaba sendo danificada”, explica Tatiana. De acordo com ela, quando o celular cair na água o procedimento correto é desligar o aparelho e levá-lo a uma assistência técnica.
Pasta de dente ajuda a mascarar os arranhados da tela
Caso o celular não possua nenhum tipo de película protetora, é real o risco de trincar a tela. A queda não é o único responsável por este tipo de dano, ações rotineiras como colocar e retirar o celular do bolso ou o contato com superfícies não lisas também podem gerar alguns arranhões. Para esses pequenos danos, existe uma teorioa que diz que aplicar pasta de dente preenche os riscos, tornando-os “imperceptíveis”. “Já vi alguns vídeos na internet afirmando que os componentes da pasta conseguiriam nivelar a tela, mas o que realmente pode acontecer é que o verniz protetor do LCD seja danificado ou até mesmo que o produto entre nos pequenos buracos do aparelho”, esclarece a técnica. Felizmente, já existe no mercado uma pasta polidora específica e apropriada para diminuir o dano dos arranhões. Ainda assim, o ideal é usar películas protetoras.
Tela rachada prejudica o funcionamento do aparelho
É bastante comum ver pessoas utilizando o smartphone mesmo com o vidro rachado. Porém, de acordo com Tatiana Moura, o uso do aparelho quebrado não é recomendado. “Após a queda, mesmo que o aparelho esteja funcionando normalmente, há riscos tanto para o telefone, quanto para quem o está manuseando. Isso porque, com o tempo de uso, o trincado pode vir a aumentar de espessura e profundidade, afetando a funcionalidade do celular. Pequenos farelos de vidros também podem ser soltos, expondo o usuário a cortes”, comenta a especialista. Segundo ela, em 95% dos casos a quebra é apenas do vidro e não do LCD. Neste caso, a troca apenas desse componente gera uma economia de 70% no orçamento.
Carregadores genéricos podem danificar a bateria do celular
“Em hipótese alguma deve se comprar um carregador que não seja de boa qualidade ou que não tenha garantia”, aconselha Tatiana. O item pode causar sérios danos ao celular, como provocar encaixes imperfeitos, inchaço da bateria e superaquecimento do conector de carga, além de colocar a vida do usuário em risco, já que não possui sistemas de segurança embutidos, podendo causar explosões, choques e incêndios. “Um carregador de baixa qualidade tem vida curta, então, por mais que se pague barato nele, em questão de dias será necessário trocá-lo de novo”, diz a técnica. O uso do carregador de baixa qualidade também pode ocasionar na perda de eficiência da bateria do celular. “Um bom carregador entende quando a bateria do aparelho está cheia e para, automaticamente, de enviar energia pra ela. Já os outros continuam mandando energia o tempo todo em que o celular estiver conectado na tomada, o que prejudicará a vida útil da bateria”, aponta a especialista.
Deixar o celular ligado na tomada à noite é perigoso
Nos tempos atuais, é difícil encontrar quem não durma com o smartphone ao lado da cama. Seja por cair no sono enquanto navega pelas redes sociais, por preocupação em não ouvir o alarme, seja pela proximidade da tomada. Mas e as histórias de aparelhos explodindo, são reais? De acordo com a técnica, as chances são pequenas, mas todo cuidado é pouco. “Os fabricantes de smartphones já evoluíram bastante em relação às baterias, mas ainda podem vir a superaquecer, assim como todo dispositivo eletrônico”. Para evitar qualquer tipo de problema, Tatiana Moura recomenda que se utilize um criado-mudo ou posicione o aparelho a uma certa distância do travesseiro. Se alguma falha acontecer, como um problema com o carregador, o celular conseguirá ser ventilado e a temperatura equilibrada.