No bairro Chapada o problema é “crônico”. De acordo com Leonardo Ferreira Lopes, diretor-presidente do Saae, a oferta de água é insuficiente. “O abastecimento é realizado por meio de poço artesiano e o sistema não suportou o crescimento populacional do bairro nos últimos 12 anos. Acompanhando a situação e a necessidade dos moradores, o prefeito Ronaldo (Magalhães) determinou a construção desta estação”.
Já na Serra dos Alves, região turística do distrito Senhora do Carmo, Leonardo Lopes explicou que a água utilizada pela comunidade é imprópria. “É proveniente de uma nascente, não é tratada e eu oriento a qualquer um que estiver lá, a consumir água mineral”. Para o presidente, no entanto, o empreendimento atende a duas questões: saúde pública e diversificação econômica. “Lá o problema é desde sempre e a necessidade de uma ETA é questão de saúde. Além disso, por ser um local de turismo, o Governo Municipal entende como um investimento na área econômica. Por essas razões, o prefeito também determinou a construção da ETA, que vai proporcionar abastecimento público digno e adequado àquela população”, avaliou Leonardo Lopes.
Nos dois locais a capacidade de fornecimento de água das estações – adquiridas ainda no ano passado – será de 10 litros por segundo (l/s) que, como explicou o diretor-presidente do Saae, é suficiente para atender a mais de três mil habitantes. “Em média, um litro por segundo atende a 350 pessoas. Inclusive, na Serra dos Alves, por ser uma localidade turística, a ETA estará dimensionada para o fluxo de visitantes nos períodos de festa, como carnaval por exemplo”.
Esgoto
Durante as obras de instalação da ETA Chapada o Saae implantará também um sistema de esgoto para minimizar o risco de contaminação da água. Segundo Leonardo Lopes, serão necessárias 40 fossas sépticas. “Acima da ETA, onde está o pequeno rio, teremos que colocar fossas nas residências para que não ocorra sua contaminação, pois essa será a água tratada e fornecida pela ETA”. Leonardo Lopes explicou ainda que técnicos da autarquia irão se reunir com os moradores para explicar a situação. “As residências que receberem fossas terão que contribuir com uma pequena tarifa, chamada esgoto estacionário”.
Já no distrito Ipoema, obras de modernização e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) estão a todo vapor. Com a construção de novas redes coletoras e interceptores, o distrito, de acordo com o Saae, terá 100% de esgoto coletado e tratado ainda no primeiro semestre de 2019.