O objetivo, segundo Leonardo Ferreira Lopes, diretor-presidente do Saae, é regulamentar o fornecimento da água para que a comunidade seja atendida como determina o protocolo da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgoto (Arsae) de Minas Gerais. “Sem essas correções e a hidrometração, não é possível tratar a água e nem fazer o seu controle social. Por exemplo, residências situadas em vias mais altas ficam sem água quando o morador da rua de baixo tem uma piscina ou represa de peixe no quintal. Então, a hidrometração favorece o uso consciente da água e deixa o Saae responsável por todos os serviços citados”, avaliou.
Além disso, segundo Leonardo Lopes, é necessário corrigir o processo de uso dos terrenos onde estão instalados os poços artesianos, “geralmente em propriedade privada. Sendo assim, é preciso fazer uma cessão de uso ou desapropriação do local para construir as redes e adequar os reservatórios”. O presidente garantiu ainda a conclusão dos serviços em até 60 dias.
Planejamento
Desde o final do ano passado, quando uma empresa foi licitada, exclusivamente, para remodelar o abastecimento de água da zona rural itabirana – os serviços anteriores foram executados pelo Saae e Itaurb –, incluindo a construção das novas Estações de Tratamento de Água (ETA) do bairro Chapada e da Serra dos Alves, o Saae concluiu os serviços nas localidades Estiva, Turvo, Candidópolis e Ribeirão São José de Baixo. Depois de finalizar Campo de Gordura, seguirá para Cutucum, Tiririca e Parí. “O nosso planejamento foi feito de acordo com a revisão tarifária, que é bienal. Portanto, até novembro deste ano atenderemos essas comunidades”, declarou Leonardo Lopes.