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A estudante mineira Bárbara Silva Vicentini, de 17 anos, foi uma das 55 pessoas, de todo o país, que alcançou nota máxima na redação do Enem 2018. Sonhando em cursar medicina, a adolescente afirmou que não tinha tanta habilidade com a construção textual, mas produzia, semanalmente, textos de dissertação-argumentativa – gênero cobrado na prova. Ela estudou no Colégio Batista Mineiro, em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Para Bárbara, a redação do ano passado, que tratou sobre “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, foi um grande desafio. “Talvez, por ter achado o tema não tão fácil, tenha me esforçado mais na hora de escrever. Eu já tinha feito redações sobre tecnologia e inclusão digital, mas nunca do jeito que foi abordado no Enem”, explicou.
O segredo para a nota máxima, de acordo com ela, foi manter a serenidade. “Na hora, me lembrei de tudo que já tinha visto sobre o assunto e mantive a calma. O desespero atrapalha muito”, disse. “Achei a proposta relevante, pois trouxe reflexão sobre como agimos na internet em relação aos dados pessoais que divulgamos sem mesmo saber quantas pessoas têm acesso a eles”, pontuou.
Desde os 6 anos na unidade, a adolescente é conhecida pela esforço e pela disciplina diante dos estudos. “Ela sempre foi muito dedicada e sinceramente esperava esse resultado. Não estou me cabendo de orgulho”, comentou o diretor da unidade, José Paulo da Silva.
Avaliação
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram avaliadas 4,1 milhões produções textuais na prova do ano passado que serve para o ingresso em universidades de todo o país. Os avaliadores levavam em conta questões como: domínio da forma padrão da língua nativa; compreensão da proposta do tema; seleção e organização das ideias; demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação e elaboração de propostas para a solução para os problemas apresentados.