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O Atlético inicia a temporada com uma sequência pesada de jogos. De domingo, dia da estreia no ano contra o Boa Esporte, até 5 de fevereiro, data da estreia na Copa Libertadores, contra o Danubio, no Uruguai, são seis partidas em apenas 17 dias. Por isso, o técnico Levir Culpi vai ter que alternar a equipe titular nos primeiros confrontos do ano para a equipe não chegar desgastada no confronto pelo torneio continental.
“Nós teremos algumas alterações no time neste primeiro momento de campeonato, mais pela condição física. A gente estreia contra o Boa e na quarta-feira tem jogo em Tombos. Temos que separar um pouco o time, mais pela condição física. Se a gente tivesse um calendário mais aberto, isso não aconteceria. É quase certeza que o time vai se dividir um pouquinho no início”, disse Levir Culpi.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O técnico atleticano resolveu esconder o time que estreia no Campeonato Mineiro. Levir fechou os últimos três treinos antes da partida contra o Boa (quinta, sexta e sábado) e não mostrou a formação da equipe. A única confirmação feita pelo treinador foi de que alguns reforços vão entrar em campo.
“Confirmar escalação é coisa complicada. Vamos fazer um coletivo, amanhã tem mais um tático e no domingo tem o jogo. Alguns jogadores que chegaram vão jogar. Mas vai haver mudanças na escalação. A condição física acoplada à situação dos jogos é muito complicada para os três primeiros jogos. Alguém inventou de fazer um clássico às 11h. Isso, fisicamente, proporciona uma condição perigosa para os atletas. No início não quero falar muito sobre escalação. Mas, contra o Boa, a base do time titular vai jogar”.
O provável time do Atlético tem Victor, Patric (Guga), Réver, Igor Rabello (Maidana) e Fábio Santos; Adilson (Zé Welison) e Elias; Luan, Cazares e Chará; Ricardo Oliveira.
Levir disse que vai fazer as três substituições no jogo das 17h deste domingo. O treinador quer evitar um desgaste maior dos atletas. Ele promete alternar as formações a cada partida da equipe alvinegra no Campeonato Mineiro.
“(O que vai fazer para tentar evitar o desgaste?) As substituições. Temos três apenas. Com jogos quarta e domingo, podemos alternar a formação das equipes. É o caso do Atlético. A melhor maneira é essa. Podemos acompanhar gradualmente os jogadores. Temos vários fisiologistas, fisioterapeutas, massagistas. Eles sabem da recuperação dos jogadores. Terminando o jogo a gente já tem alguns números. O futebol evoluiu muito nesse aspecto de recuperação física. Não é o ideal, mas é possível controlar”, concluiu.