Por ora, de acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), cerca de 350 prefeituras consentiram em remarcar o começo das aulas para 11 de março, por causa da retenção de repasses como o do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a verba do transporte escolar pelo governo estadual.
José Gonçalves cita que Itabira também é prejudicada pelo confisco – no caso do Fundeb, ele ultrapassou R$ 10 milhões -, porém o calendário letivo não sofrerá atrasos graças ao planejamento em tempos de crise e à organização financeira da SME.
“Temos cortado as nossas gorduras, feito ajustes e economizado em alguns pontos para não faltar o salário do servidor, o combustível dos ônibus escolares, o dinheiro do vale-transporte ou o da merenda”, disse. Itabira tem 20 escolas municipais e oito Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis).
O calendário de aulas ocorre até 30 de novembro. A SME já comunicou o cronograma à direção das escolas e à coordenação dos Cemeis.